domingo, 1 de maio de 2011

Jesus tomou o meu lugar na cruz e me deu um lugar no céu

Autor João Placoná

Amigo volta logo

Meu amigo
Porque você continua impedido
De viver as promessas
Que tanto tenho ouvido
Da parte de Deus sobre o seu destino

Ando triste irmão
Só Deus sabe o quanto
As propostas da vida e tanto engano
Abriu em mim mais feridas do que quando
Estava a frequentar a igreja
Mesmo que passava tormentas e
Perseguição por aqueles que se dizem da fé
Mas vivem na enganação

Amigo
Então diante de tudo isso
Que você tem vivido
Levante-se agora
Volte para Cristo
Já que o Espírito Santo
Por tua alma chora
Com gemidos

Irmão, estou tão abatido
Fui tão ferido
Minha alma implora o perdão
Mas agora na minha condição
Só me resta esperar a perdição

Amigo, deixe disso
Deus te toma pela mão
Estás arrependido
Em Deus há salvação
Para tu que estas perdido
E sem direção

Irmão
Tu achas que ainda é possível
Findar meu lamento
Diante da dor que trago no peito
Dentro de mim, duvido que haja concerto
Pois nem lágrimas tenho para o meu desalento

Amigo
É agora que chamo
Volta depressa
Nunca mais sua vida será opressa
Mas haverá festa
Festa nos céus
A princípio
E depois em tua vida terá início
Um tempo de cura, libertação e paz
Volta rapaz,
Deixa disso
Cristo está a te esperar!


Autor: Raquel Camargo Fragoso

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Minha conversão

Andei em trevas
Terrível dor
Cheguei a experimentar
Desamor
Solidão
Vivia a me angustiar

Até que alguém
Cheio de paz
Ousou confrontar o meu estado
Convidou-me para Buscar
Ao Deus meu Criador

Mesmo sofrendo
Contradizendo
Aceitei como por favor
O convite que me fizeram
Para um culto de Louvor

Entrei ali
E percebi
Que haviam tantas meninas
Lindas a sorrir
Sem precisarem sofrer
Metade do que sofri
E nem pagarem o preço
Que eu pagava para Sentir
um pouco de prazer e alegria
Mas vivia vazia
Sem sentido para existir

Sentei e ouvi a Palavra
Eram frases que
Despiam minha mente
Descreviam minha vida fracassada
Revelava o quanto eu estava doente

Chorei,
Chorei do princípio ao fim
Pois atrás daquela moça orgulhosa
Existia uma dor e frustração enfim
Chegado o fim do culto
Houve então um chamamento
O Pastor havia falado
Daqueles que curvados andam
Com grande fardo e tormento
Sabia que era de mim
Que a Pregação viva falava
Toda minha postura e soberba
Não poderia calar
A voz daquEle que me via enferma

Levantei as mãos
E diante do altar em lágrimas
Cedi,
Cai prostrada
Ajoelhada me entregava
Ao Deus a quem nunca iludi
Mas com verdade denunciava
Todo meu estado degenerativo
E estragado

Hoje sou livre
Livre do fardo
Do peso e amargo
Que prendia-me
Hoje 20 anos se passaram
Sou feliz e
Em alta voz declaro
Como pude viver sem ti
Jesus amo-te!


Autor: Raquel Camargo Fragoso

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A espera

Esperar
É difícil aguardar
Sem saber quando será
Feito o que tens pra fazer

O coração cheio de expectativas
Desperta questões e investidas
Contra a minha mente restrita
Tão distante de elucidar
Os planos que estás oh Deus a promover

Os seus planos são tão altos
Tão grandes para os pensamentos meus
Poderem se aproximar
Aguardar
Na verdade não há motivos
Para se angustiar
Pois tu aguardaste tanto por mim
Meu Pai Eterno
Que tristeza sinto
Pois te fiz esperar
E ainda te faço
Grande é a tua paciência
Pois almeja que eu chegue mais á tua presença
Desejas que eu me torne semelhante a Ti
Tenho tentado meu Pai
Mas quando menos espero
Me vejo tão distante
Do ideal que tens para mim
Sei que posso melhorar meu Pai
Adorado Deus
Melhorarei, me aperfeiçoarei
E alcançarei a imagem do teu filho Jesus

Vou descansar
Dormir em paz
Pois mais do que eu espero de Ti
Também esperas de mim
E preciso me esforçar
Para te agradar também
Pai Bendito


Autor: Raquel Camargo Fragoso

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Declaração de culpa e amor

Pai de amor
Quero tanto declarar
Que agraço o favor
Que fizeste ao se entregar
No meu lugar
Para me salvar

Perdão, imploro ao Senhor
Por toda dor que vim a te causar
Adorado Cristo, como não te glorificar?
Peço meios e forças a Deus
Para poder de alguma forma
Louvor e honra te dar
Quero tanto te alegrar
Para apagar a dor que pude deixar tocar-te

A culpa foi minha Senhor
Mas eu não podia me livrar
Perdão não pensei que os pecados meus
Tantas consequências ia gerar
Principalmente em ti, meu Pai!

Mas contudo isso que sei
Que por mim tu venceste
A vergonha maior é saber
Que se por mim não sofresses
Eu jamais conseguiria me tornar
Quem hoje me tornei
Pai me perdoa por favor
Mas foi teu amor que me constrangeu
Foi teu sacrifício que me transformou
Dói dizer isso meu Deus
Mas se não fosse por esse meio
Eu jamais deixaria de ser um vil pecador

Hoje combato veemente o mal
Tenho consciência e moral
Dada por ti meu Deus
A tua dor, o teu amor
Causou isso em mim!

Em lágrimas meu Senhor
Não sei o que dizer
Se agradeço por teu amor
Ou continuo a me arrepender
Por ter ferido tanto a quem sempre me amou.

Pai prometo me esforçar sempre
Para te agradar
E se porventura por algum defeito meu
Eu te magoar
Não leve em conta, oh Deus
Pois quero exaltar-te sempre
Nos caminhos meus!
Adorado Deus.


Autor: Raquel Camargo Fragoso

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Não Pare nunca!

Ande
Ainda que ao seu redor
Levantem-se variadas situações
Querendo te desmotivar
E tirar a sua razão

Prossiga
Mesmo que cansado
Penses em desistir da vida
És amado de Deus

Limpe-se
Do mal que tentar
Macular teu passado
Marcas de ofensa e dor
Não paralisarão os teus passos
Pois tens o envio do Criador

Se esforce
Pois o renovo está em Deus
Que te conhece pelo nome
Não desista dos planos teus
Pois Ele muda a tua sorte

Perdoe
As ofensas dos teus perseguidores
E a si mesmo pelos vacilos que deu
Pois quem é que nunca falhou
Enquanto buscava a perfeição

Cada vacilo teu
Te amadureceu
Para que hoje
Remido
Possas acertar
E concertar os caminhos teus

Autora Raquel Fragoso

Acorda rapaz

Vai menino
Não fique
Cansado
Nem aceite o destino
Tua história
Quem fará é Deus

Não se condicione
a Palavras ou ensinos
Que te prostrem á uma condição
Não há kasta nem situação
Que possa impedir o teu crescer
Deus pode mudar tua sorte
E renovar sempre o teu viver

Ele é a ressurreição e a vida
Diante disso já podes crer
Pois ainda que te sintas acabado
Ele do pó te faz erguer-se

Só não deixe rapaz
Nenhum incapaz
Conduzir você
Pois o Todo Poderoso
Sabe que o desgosto humano
Pode afligir
Mas aquele que Nele confia
Reverte situações mais destruídas
E testifica o Poder
Que Ele como Libertador tem...

Menino
Não se deixe vencer!

Autor: Raquel Fragoso

Canto triste do Rei Davi

Senhor sinto uma aperto em meu coração
Percebo que pequei contra ti
Afrontei tua Verdade
Pus em dúvida tua Palavra
Quando soberbamente contei o povo teu
Sendo que tu disseste que seriam
Como a areia da praia
As estrelas do céu
Incontáveis
E eu duvidei

Perdoa Senhor
Eu não entendia
A imensidão desta profecia
Já que tu te referias não simplesmente
Ao teu povo Israel
Mas a todas as nações
Povos e Línguas

Pai Perdão
Não me entregue não
Nas mãos dos homens
Malignos e opressores
Nas tuas mãos somente caia eu
Pois Tu Senhor tem compaixão
Extensa é a imensidão
Do teu coração

Agora vejo diante de mim
Este anjo com a espada na mão
Ele não tem piedade
Pois tem conhece face a face
Sabe quão digno és de respeito
E adoração

Ele mata os milhares
Senhor estende a mão
E diga o Basta
Pois sei que duvidei de ti
Pequei contra a sua palavra
Mas não permita que minha herança
Viva esta assolação

Tu me deste três opções
Das três quero aceitar
Aquela que tu optares
Por aplicar para que eu restaure
A minha fé e submissão

Erguerei para ti um altar
Restaurarei o culto em meu coração
Perdão Senhor
Quando fiz esse recenseamento
Estava tomado pelo tormento
Da minha ideologia egoísta
Pois queria exaltar á minha vista
Toda glória que o Senhor me deu

Mas agora vou até Araúna
Pagarei o preço
Não estarei mais diante de ti neutro
Mas entregarei o que me custa
Voltarei a renunciar
A sacrificar primeiramente
A minha conduta
Para que tu possas
Revelar aos falhos como eu
Tua Formosura

Reconcilio-me
Ergo o altar
Sacrifico o meu eu
Chega de superficialidade
A praga estancou
Voltou a paz para cidade.

Baseado em II Samuel 24

Autora : Raquel Fragoso

A arca de Noé

Vejo o pato
No compasso
Estipulado pelo Criador

O urso passa
Sem amarras
Submetido ao Senhor

Olha o macaco
Descompensado
Totalmente calmo
Deus está mesmo neste barco

O leão manso
Deita em descanso
Aguardando a saída da embarcação

O gato pula
Foge da água
Que cairá sobre a nação

O rinoceronte
Todo grandão
Sem pestanejar
Sacoleja o corpo até chegar

Elefante
Como dantes
Lentamente posiciona-se
Afinal todo atento
Sabe que vem muita água pela frente

Cachorro, gato,leopardo e sapo
Avestruz, elefante, aguía e macaco
Ursos variados,dromedário, leopardos
Boi, búfalo, cobra, répteis todo tipo de lagarto
Entram na arca alertados pela voz do Deus
Que um dia os havia criado

Fecha a porta do lado de dentro
Todos os animais vertebrados e invertebrados
Noé e sua família
Do lado de fora multidões de seres humanos
Que se julgam ajuizados
Que se intitulam racionais

O dilúvio vem como declarado
Humanos se debatem aglomerados
Não ouviram o chamado
Que até os animais invertebrados ouviram
Humanos exterminados
Enquanto todas as espécies de animais irracionais
Sobrevivem com seus pares...

Diga-me pois, quem pensa afinal
Pois se até o animal
Compreende a voz de Deus e do seu dono
Porque a humanidade insiste em fazer-se de surda

“O boi conhece o seu dono
o jumento a sua manjedoura
mas o meu povo não me conhece
Diz o Senhor dos exércitos“
(is.1)

Autora Raquel Fragoso