terça-feira, 24 de maio de 2011

O Cristo que eu Creio...

O Cristo que eu creio...
Vendo a situação atual
De muitos crentes
Que embora frequentem a Igreja
Continuam doentes

Não me conformo, não
Com a acomodação
E infiltração do pecado
Sem que ninguém perceba

Não creio no Cristo
Que não transforma o perdido
O Cristo que deixa a pessoa
Da mesma condição que chega

Não creio neste Cristo
Que não tem poder de levantar o caído
O Cristo que não denuncia o pecado
E nem limpa a vida do enlameado

Como me entristeço, com o que tenho visto
Crentes pendentes na alma e no espírito
Pois vivem abraçados com seus vícios
Pecados ocultos, e desperdícios

Crentes que vivem se justificando
Por terem tanta deformação e sujeira
Depravação, homossexualismo
Adultérios, lesbianismo
Roubadores e até assassinos
Julgam-se salvos
Por que vão a um culto
Entoam um canto e dão seus surtos

Creio no Cristo
Que perdoa o pecado
o Cristo que pagou preço alto
Para resgatar as vidas
E erguer os salvos

Deste mundo podre e contaminado
Das sarjetas da vida e de todo assalto
O Cristo que Creio encontrou a adúltera
Perdoou seus pecados
Mas indicou-a que nunca mais fuja
Para a lama da infidelidade

O Cristo que creio
Encontrou o cobrador de imposto
Com todos os seus hábitos e desculpas
E fez dele um homem sem culpas
O Evangelista Matheus

O Cristo que creio
Continua o mesmo
Transforma a vida
E tira o pecado mais ameno
Mas também liberta
Do pecado mais oculto

Quero apresentar ao mundo
Este Cristo
Que lava pecados e que ressuscita
O novo homem para uma nova vida

Clamo a todos
Pastores, Pregadores
O Cristo está vivo
Por isso preguem a Palavra
Que está no Santo Livro
Não se calem
Ainda que o pecado
Tenha se multiplicado no mundo
Cristo a Verdade
Liberta e Levanta
Um homem caído

Salvo não simplesmente
Porque foi á igreja
E ali permaneceu sem eira nem beira
Sem nenhum compromisso
Mas salvo pela fé
Liberto do pecado
Renascido
Foi moldado
E erguido
Como Testemunha viva do Senhor
Jesus Cristo
Por isso basta de cristãos enrustidos
Como sepulcros caiados
Mortos vivos
Cheios de ossos secos
E totalmente apodrecidos
Em pecados e delitos

O Cristo que creio
Pagou pesada pena
Por isso ninguém venha
Justificar o erro
Daquele que por hipocrisia
Nega-se a render-se
A pureza do Evangelho
Que é água que lava
E purifica

Não me conformo
E jamais aceitarei
O Evangelho que muitos tem anunciado
Fraco sem poder sobre o pecado
Pregadores insensatos
Que nada falam
A não ser a favor
Da natureza humana
Falida e do homem impostor
Que é a velha criatura desumana
Prego por que creio no Salvador
Do perdido pecador
Que lava, limpa e purifica
Com seu sangue regenerador
A alma mais abatida
Do inferno e seu terror

Se o Cristo que crês
Não pode livrar de pecado
Arrependa-se e muda
Aceita a Palavra Pura
Do Verdadeiro Salvador

Raquel Camargo Fragoso
Publicado no Recanto das Letras em 25/05/2011
Código do texto: T2991460


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