segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Creia um novo tempo chegará...



Sinto Flores
Afagando o meu andar
Um campo verdejante
Posso trilhar

Quanto andei para aqui chegar
Quanto chorei para me acalmar
Quanto calei para poder pronunciar

O que esperava alcançar de Deus
E enfim sossegar,
dos tempos que eu estive a esperar

um milagre Teu, só Teu
enquanto todos cegos
estavam a andar
sem enxergar
o que só eu conseguia ver.

No sofrer
Tentei crer
E afinal
Vou correr
Para viver
O sobrenatural...

o Ser humano sem alma...



Corações corruptores
São atores
Sem flores para entreter

Corações corruptores
São flores
Sem cores para enternecer

Corações corruptores
São cores
Dos desamores á empalidecer

Corações Corruptores
São desamores
Que tenho que sofrer

Pois os encontro
Como lixos
Nos esgotos a crescer

São iguais
Parciais
Em seu viver

Vendem-se
Por valores
E domínio
Que julgam ter

Iludidos
Comprados
Retidos
Sempre a requerer
Direitos e
Sacrifícios
Para se estabelecer
Sobre os corretos
E limpos
Que querem crescer

Corações corruptores
São flores
Na beira de um precipício

Só quem discerne o cheiro
Os feitos
Aproximando-se destes
Percebe o quanto estão a feder

Quem se deixa envolver
Ou ludibriar
Comete suicídio sem lamuriar...
Pois corações corruptos
Matam sem pestanejar...
Raquel Camargo Fragoso