quinta-feira, 26 de junho de 2008

Silêncio de Deus



Deus,

Clamo a ti,
e não me respondes;
estou em pé,
mas apenas olhas para mim...

Aguardava eu o bem,
e eis que me veio o mal;
esperava a luz,
veio-me a escuridão...


O meu íntimo se agita sem cessar;
e dias de aflição me sobrevêm.


Por isso,
a minha harpa
se me tornou em prantos de luto,
e a minha flauta,
em voz dos que choram...


Bem sei que tudo podes,
e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.


Palavras de Jó

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