quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ajude, não seja omisso diante dessa exposição



Ouvi um grito estridente
De uma criança
Que entre os dentes não tinha leite e nem pão
Faminta e sedenta gritava
Seus pequenos olhos inclinava
Ao chão procurando migalhas
De algum caminhante , em vão
Pois a poucos passara ali
Um mendigo faminto
Sem força e vigor
Pedindo um prato de arroz

Os olhos gélidos só o contemplaram
E as mãos mirradas não o alimentaram
Por isso pegara para si
O resto que sobrara do cão
Que pertencia aos garis

Que sempre o alimentavam
Pois com compaixão não queriam assistir
A morte de um cachorro abandonado
Sem dono, sem casa e maltratado
A ele ajudavam a prosseguir

Mas quanto a criança ao chão
E o mendigo sem destino
Nenhum coração
Percebera o gemido

Da dor, fome e aflição
De um ser humano caído
Sem forças , vigor e abrigo
Ainda que desprezem o adulto
Alguém estenda a mão ao menino
Que desconhece a maldade e o egoísmo
Da raça humana afastada de Deus.

Despertei-me desta inspiração
E levantei-me para preparar
Algo para dar ao primeiro maltrapilho

que eu encontrar,

e você o que fará?

Mat. 25: 42 Porque tive fome, e não me destes de comer, tive sede, e não me destes de beber;
43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes não o fizestes a mim.

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