segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Visões que causam horror será que não haverá bom futuro




Senhor, cativo estou
as visões que tenho causam grande terror
Pranto e choro inundam meus olhos
nem gôsto sinto de comida e nem percebo o óleo

Nesta condição
ergo a vista e vejo
um homem vestido de linho
com ombros cingidos de ouro puro
o seu corpo é berilo
o seu rosto relampago
nos seus olhos vejo tocha de fogo

Os seus braços e pés brilham como o bronze polido
Ele estende a mão e diz:
Filho, mesmo sem forças,
e desfigurado o teu rosto
ainda que defaleças assim
e abatido alimentes desgosto


Eis que Eu te toco com a Minha mão
Eu te sacudo, recobre a visão!
Pois não te deixo desamparado, não
Nem te prostarás , curvado ao chão


Filho, mesmo tremendo coloca-te em pé
Pois sou o teu Deus em mim está sua fé
Escuta as palavras pois sem quem tu és
Não temas, filho amado sou Jesus de Nazaré.


Desde o primeiro dia que aplicaste o coração
em compreender e entender a visão
Eu te acompanhei te tomei pela mão
Ninguém comprendia o que ocorria a ti
Falei-te de segredos que nunca abri

Alegre ficaste em teu coração
a promessa abrigas-te,

vencendo a razão.
Por isso estou aqui

O príncipe deste mundo resistiu
Tentando calar tua voz
Não sabendo que tentando tocar em ti
lutava contra nós

Erga-te pois te farei entender tudo o que há de suceder.
Ao ouvir esta ordem restaurou-me a visão
Olhei para a terra e vi a unção
Os grilhões da angustia caíram de Mim
e as dores contínuas acabaram-se.

Eu tenho um Deus que me fala:
Não temas, homem muito amado!
E não se cala!
Paz seja contigo!

Sê forte, sê forte.
E fiquei fortalecido.

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