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sábado, 9 de março de 2013

Reflexão da madrugada

Um jovem que luta contra a hipocrisia de uma sociedade capitalista, mas quase se perde para sempre!

Gadara era uma cidade extremamente capitalista, o materialismo , apego prevalecia, ali pais e filhos seguiam nesta genética fria e calculista, multiplicava-se pessoas com este pensamento e de forma grave perdia-se a essência humana.

Os frutos desta sociedade doentia, que se preocupa mais com o capital, com o poder financeiro e bens transparecia, quem ousava ter sentimentos logo se perdia, acabava enchendo-se de mágoas, tristezas, ofensas, rancor, ódio pois no ambiente capitalista o que prevalece é a moeda de troca, as posses, a simulação o ter e não o ser.

O jovem Gadareno, que talvez ousou pensar diferente, sentir, preferiu diante de tanta falsidade ir morar com os mortos, foi para os sepulcros, estes lhe pareciam mais sensatos, porque não suportava mais ser conivente com aquela sociedade hipócrita e fria, foi viver sem máscaras, já que não havia amor, respeito, relacionamentos, olho nos olhos, sinceridade ou real interesse no ser, era melhor já estar com os mortos, pois numa sociedade capitalista até o sorriso é um teatro.

A questão é,  na mente dele inicialmente o intento era justo, libertar-se daquele ambiente tão desleal, mas ele em sua solidão começou a desenvolver mágoas, tristezas, rancores, que habilitaram um mal na sua vida, ele que talvez inicialmente tinha todas as razões em suas reivindicações, alegações e entendimento, porque ressentiu-se do mal acabou tornando-se um covil de demônios.

Cazuza cantava "os heróis morreram de overdose, e os meus inimigos estão no poder", isto é se não soubermos saber lutar contra o mal que domina as pessoas, a maldade, hipocrisia, falsidade, índole traiçoeira acabamos utilizando as armas erradas na guerra, e somos tomados por sentimentos malignos, destrutivos que acabam sendo prejudiciais e ocorre isso acabamos morrendo de desgosto, dor ou overdose fugindo de uma realidade injusta, enquanto os malignos, corruptores e traiçoeiros continuam a viver com poder.

Preste atenção, talvez inicialmente quando resolvera romper com aquela sociedade hipócrita, capitalista, interesseira que alimentava somente seus porcos, ou seja seus interesses cobiçosos, sem pensar no próximo, ele até saiu como um jovem esperançoso, por amor, relacionamentos estáveis, humanos poderia ser um revolucionário, um rebelde que carregava em sua alma um bandeira de verdade, sonhos reais, vida sem máscara mas os sentimentos negativos que desenvolvera, talvez por mágoas diante de tantos esquemas, tanta manipulação, sordidez envolvendo dinheiro tudo que presenciou, gerou nele um sentimento que permitira entrar em seu coração, demônios.

"E CHEGARAM ao outro lado do mar, à província dos gadarenos.
E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;
O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;
Marcos 5:1-3

Muitas vezes nos movemos baseando-se em verdades entretanto, precisamos avaliar e vigiar quanto aos nossos sentimento, pois embora as razões sejam corretas entretanto se permitimos o sentimento maligno entrar em nossos corações, nos tornamos vítimas de ações demoníacas, já que estas lutando sozinho contra um mal que tem vencido durante séculos as vidas.

No mundo capitalista, não há tempo para perder-se com o humano, não atendeu as expectativas, descarta-se, elimina-se, não rendeu corta-se, e aquele jovem acaba tornando-se um refém, um problema, não produzia rendas, não aderia aos esquemas, era um imprestável na visão humana, não ajuntava riquezas, e ele por sua vez insatisfeito com aquela sociedade interesseira, não se deixa engaiolar pelos dilemas, acaba tornando-se em seu sentimento revolucionador alguém indomável, ninguém conseguia amansá-lo, não conseguiam colocá-lo no esquadro, moldá-lo como sempre foi feito com todos os homens de Gadara. Escravos dos bens e posses.

Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.
E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras. (Marcos 5:1-5)

Ele tinha ideais maiores, quando negara a ser mais um dominado pelo dinheiro, medido pelo status, valorizado pela posse,  manipulado pelo poder financeiro, avaliado pela aparência que ostentava e cercado por interesseiros; porém com todo seu ideal visionário, de não misturar-se, de não tornar-se mais um manipulado ele deixou-se dominar pelo mal, talvez o ódio entrou em sua alma, por verem  tantos homens compráveis e vendidos, e isso permitiu que muitos demônios tivessem lugar e espaço em sua vida.

"E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar." Marcos 5:13

Imagina quase dois mil demônios, habitavam naquele jovem gadareno, que tentara romper com aquela sociedade que via a posse como a razão de tudo, o que será que ele sofrera, para encher-se de tanto mal? Injustiças, desprezo, roubos, fraudes, traições? Não importa o mal que havia naquela sociedade, o problema foi que ele deixou o mal que havia neles deformá-lo, lutando contra o grande mal que via, acabou sendo vencido por ele:

Há uma frase que diz:

“quando enfrentamos monstros, devemos tomar cuidado para não nos convertermos neles!”

Tantas intempéries, desilusões, traições, decepções, amargores, destratos, humilhações, tantas acusações e falsidade ele presenciou em meio aquela sociedade gananciosa e fútil que a morte o alcançou, a maldade, hostilidade, miséria humana o atingira Nietzsche afirmava que quando olhamos para o “abismo”, ele também nos olha.

Aquele jovem estava insurgindo-se ou rebelando-se contra um mal que dominara aquela cidade desde sempre, mas ele acabou sendo vencido por ela, não conseguindo preservar-se interiormente devido a tanta injustiça, pela mágoa, ódio, obstinação foi tomado pela escuridão; porém em meio há tanta turbulência, e possessão, sua integridade e bom coração possibilitava que ele viesse á tona, instantes de lucidez permitiram que ele corresse ao encontro do seu milagre:

E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. "Marcos 5:1-6

Certamente aquele jovem vivia dominado pela angústia, por causa dos destratos e descartes por não ostentar e ter o interesse financeiro, e os demônios que nele habitavam alimentavam aquela alma aflita e decepcionada, sim o mal alimentava-o, aproveitando-se do seu repúdio mas deturpando os sentidos, porém aquele jovem sabia o que queria, buscava o verdadeiro amor, buscava a verdade, buscava o fim das máscaras, o fim dos sorrisos fingidos, o fim das simulações,  o valorizar da essência e não da aparência, buscava relacionamentos sinceros.
E quando Ele vê Jesus, ele ve tudo aquilo que ele anseia, tudo aquilo que ele espera, tudo que sua alma desejava e cria que podia existir, amor, sentimentos sinceros, verdade, justiça, paz, e este que era o indomável, pois não se submetia aquela sociedade, para ele ter dinheiro não era sinônimo de felicidade, para ele relacionar-se envolvia alma e sentimentos e não interesses, para ele as pessoas eram iguais independente de suas posses e por isso não precisava ficar vendido ou viver hipocritamente diante delas. Ele vê em Jesus a realização dos seus sonhos, e como era raro em sua cidade, ele enxerga um homem poderoso, despido dos valores mundanos, mas cheio dos valores eternos e sinceros, tudo aquilo que ele sempre sonhava encontrar e acreditava ser o certo, mas em seu habitat materialista nunca pode ser compreendido.
Os gadarenos tinham as mesmas características, e os seus filhos idem, eram materialistas, totalmente corruptíveis, valorizavam o que é perecível e hostilizavam o que é verdadeiro e eterno.
Alimentavam seus porcos, seus egos, seus interesses cobiçosos e se dispunham a tudo pelas suas ambições, não há regras para os gadarenos, o que importa é a renda.
Corrupção, fraude, roubo de posses, nada importa desde que haja multiplicação, dinheiro, posses esta é a regra básica, e seus filhos entendem muito bem, detalhe importante um gadareno gerava filhos nestes mesmos esquemas, logo um filho de gadareno não pode negar sua essência, pois é visível, ainda que intitulem-se ter outra paternidade, mas pelos atos são conhecidos, são corrompidos, manipuladores, gananciosos.
Diante do encontro daquele jovem com Jesus, todo o mal que há nele entra nos porcos, ou seja os bens são tocados, os donos dos porcos, encontram o jovem curado, limpo, estável mas como isso não é importante para eles, fazem uma arruaça pela cidade, ajuntando todos os gadarenos, todos aqueles que tem o mesmo coração capitalista, e estes vendo que tiveram perdas em seus bens, estes vendo que suas propriedades poderiam ser atingidas de alguma forma ou mais ainda, prontamente colocam Jesus para fora, afinal o importante para estes em seus corações gananciosos e corrupto é a posse financeira e material, alheia ao homem e a qualquer compromisso com a eternidade.
E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.
E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado, e acerca dos porcos.
E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos."
Marcos 5:14-17

Os gadarenos não são espirituais, mas são carnais, apegados a dinheiro ou posses, não medem consequências para se darem bem, quem sair dos padrões apregoados de rentabilidade a qualquer custo, logo será expurgado, o próprio Jesus com sua Verdade, amor, Justiça não é desejado pois Sua Santa presença pode atrapalhar os negócios, sua Verdade pode afastar clientes, sua Justiça pode atrapalhar os esquemas de fraudes e corrupções, Sua Fidelidade atrapalharia os planos de traições, manipulações e perseguições.
Perceba um gadareno é um gadareno e seus filhos são e sempre serão seus filhos, os métodos assimilados desde a formação são os mesmos, um filho de um gadareno para deixar de ser, precisa nascer de novo, e recomeçar com Cristo simplesmente, tornando-se um filho de Deus.
Ou seja um filho de gadareno, sempre será um filho de gadareno a não ser que este venha a se converter, ainda que ele alegue ter outra filiação, porém o que ele herdou em sua essência de corrupção não se perdeu, e os seus métodos, trabalhos, meios de posse são os mesmos adquiridos na formação, ou seja com traições, manipulações, fraudes e corrupção.
O jovem que não estava naquele esquema, queria ir embora de Gadara, ele não tinha ligação com aquilo, seu coração não era dquela forma e por isso ele nunca foi aceito por eles, e sempre lutara contra e se afastara daquela estrutura, porém Jesus não permitiu que esse jovem o seguisse, mas que permanecesse ali, no meio dos gadarenos, e ali apregoasse a verdadeiro e eterno tesouro celestial, a glória de Deus, aquele jovem deveria ficar, para começando por sua família mostrar uma outra realidade diferente da tão apregoada que o dinheiro é mais importante que a humanidade, que as posses são os maiores bens de um homem, e que um homem deve ser avaliado pelo que tem em seu exterior e não pelo seu interior, as palavras daquele jovem que sempre viveu marginalizado, impressionou e maravilhou, ele falava de valores eternos, ele falava do reino dos céus, ele falava de Jesus, valor eterno, bem maior, ele falava com amor, vida e alegria de algo que estava acima do poder, do dinheiro e da fama. Ele era desprendido e limpo e isso impressionou a todos os ouvintes:

"E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o SENHOR te fez, e como teve misericórdia de ti.
E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilharam."
Marcos 5:18-20

Acordei com o Espírito Santo me falando assim: um filho de gadareno sempre será gadareno, sua essência é gananciosa, traiçoeira e corrupta ainda que neguem tal filiação seus frutos de corrupção falam por si.
Raquel Camargo Fragoso
Enviado por Raquel Camargo Fragoso em 09/03/2013
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sábado, 8 de novembro de 2008

Sinais dos tempos...a realidade do fim...


Representantes empedernidos da evolução não querem aceitar a existência do Criador. Eles argumentam: “Mesmo que não haja provas para a teoria da evolução, não vamos crer na criação através de Deus”.


Li em um livro:
Os cientistas do painel da ONU sobre o clima advertiram: se não forem tomadas medidas drásticas, a humanidade estará sujeita a uma catástrofe climática...


Há mais de 2000 anos, os autores bíblicos já previram catástrofes climáticas. Jesus Cristo também falou de alterações ameaçadoras em nosso sistema solar, de inundações e de abalos das forças da natureza. Na expectativa dessas coisas, os povos ficarão paralizados de medo, enquanto os líderes não saberão o que fazer. Jesus disse que o mundo em que vivemos passará. Mas a Sua Palavra permanecerá.


Isso significa que a Palavra de Deus se cumprirá. Das milhares de promessas de Deus, nenhuma ficará sem se realizar. Podemos confiar nisso inteiramente... Deus nos exorta a crermos na Sua Palavra e a obedecer-Lhe. Essa fé não é a crença em uma programa ou em um sistema, mas em uma Pessoa: Jesus Cristo, pois Ele é Deus. Ele tem a última palavra.[1]


O Deus evolucionista
Quanto mais avança o tempo, tanto menos acredita-se na veracidade da Palavra de Deus. Discussões acaloradas e campanhas pró-evolução e contra a criação dominam a mídia. Mesmo no meio cristão, a evolução é cada vez mais integrada à teologia. Argumenta-se que ambas podem ser maravilhosamente conciliadas: Deus teria criado através da evolução.


O relato seguinte mostra quanto já se alastrou o pânico por causa da poluição de um mundo que teria surgido através da evolução:
Uma vaca leiteira seria praticamente tão prejudicial ao clima quanto um automóvel de pequeno porte que roda 18.000 quilômetros por ano.
Os ecologistas exigiram uma maior contribuição dos agricultores para a proteção do meio ambiente. Segundo eles, a agricultura e a pecuária na Alemanha estariam produzindo até 11% dos gases causadores do efeito estufa... conforme um estudo publicado pelo WWF (World Wildlife Fund – Fundo Mundial da Vida Selvagem). Os gases provenientes da digestão por parte de uma única vaca leiteira seriam praticamente tão prejudiciais ao clima quanto os de um automóvel de pequeno porte que roda 18.000 quilômetros por ano. Por isso, o WWF exige um “imposto de emissão” para os agricultores...


Os consumidores também deveriam prestar mais atenção ao equilíbrio ecológico da sua alimentação, afirmou Tanja Dräger de Teran, especialista agrária do WWF. Suas dicas: usar mais produtos regionais e ecológicos, consumir menos carne e menos arroz. Segundo ela, a produção de arroz em campos irrigados representa um grave problema climático em todo o mundo. A especialista enfatizou que a agricultura ecológica, por usar menos energia, também produz menos gases causadores do efeito estufa. Por isso, seria necessário estimular cada vez mais a agricultura ecologicamente correta.[2]


O jornalista alemão Peter Scholl-Latour disse recentemente que o atual ateísmo transformou-se, na realidade, em uma nova religião. Trata-se do afastamento de todos os valores bíblicos anteriormente aceitos nos países cristãos. Essa apostasia é freqüentemente citada na Bíblia. Entretanto, a pouca sustentação do ateísmo, que desaba facilmente como um castelo de cartas, foi bem descrita em uma frase de Robert Lembke: “Durante fortes turbulências, não há ateus nos aviões”.[3]


Os criacionistas, normalmente cristãos, são cada vez mais rejeitados. Os evolucionistas e ateus, entretanto, por terem criado um outro “deus”, recebem sempre mais espaço para espalharem suas divagações entre o grande público. Os ateus estão em alta. Por exemplo, o livro Deus – Um Delírio, de Richard Dawkins, tornou-se um best-seller.


A ira de Deus desde o céu
Pachacuti, o grande rei dos incas, mesmo sem acesso à Bíblia, chegou à conclusão de que, até então, tinha adorado apenas um elemento da criação, o Sol, e não o próprio Criador.


Desse modo, conforme a Bíblia, encontramo-nos em meio aos tempos finais: o afastamento de todos os valores bíblicos anteriormente aceitos. A respeito, a Escritura diz: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1.18-23,25).


Quais são os detalhes que essa passagem bíblica esclarece?


1. Que Deus é o Criador e, como tal, pode ser claramente reconhecido. Foi o que percebeu um rei inca, sobre o qual li:


O rei Pacachuti (1431-1471 d.C.) levou o império dos incas ao auge. Mesmo sem acesso à Bíblia, ele chegou à conclusão de que, até então, tinha adorado apenas um elemento da criação, o Sol, e não o próprio Criador.
Em primeiro lugar, ele observou que Inti (o Sol), seu deus, fazia diariamente a mesma coisa. Portanto, a vida dele mesmo era mais interessante do que a do seu deus. Em segundo lugar, ele se admirou que uma pequena nuvem podia encobrir a visão do seu deus. Em terceiro lugar, ele se perguntou: quem terá criado o Sol? Assim, ele pequisou os escritos de seus antepassados. E, eis que, tinha havido um tempo em que seu povo havia adorado o Criador de todas as coisas, o verdadeiro Deus. Desse modo, ele procurou e encontrou o Deus que é muito maior que qualquer elemento da criação. Então, o rei ordenou ao seu povo que não adorasse mais o Sol, mas Aquele que tinha criado o Sol.[4]


O conhecido poeta alemão Matthias Claudius (1740-1815) afirmou: “Certamente a primavera é uma clara revelação de Deus e da Sua bondade, pois, o que nos toca de tal maneira o coração, deve proceder do coração de alguém”.


2. A ira de Deus atinge o mundo numa época em que a criação foi elevada como divindade e a evolução foi aceita quase sem restrições. Esse é exatamente o nosso tempo! Uma tradução alemã de Romanos 1.25 diz: “eles trocaram o verdadeiro Deus por um emaranhado de mentiras, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!”.


3. A impiedade e a injustiça da humanidade nos tempos finais se revela menos através das atrocidades cometidas, mas principalmente pela mentira que bloqueia a verdade. Trata-se de um tempo em que se nega conscientemente a criação evidente por parte de Deus e se coloca a criatura acima do Criador. As barbaridades de nossos dias têm sua origem na impiedade e na injustiça e são conseqüências delas. É o que vemos, por exemplo, nas pesquisas com embriões, no homossexualismo, nos delírios mentirosos do esoterismo, da feitiçaria moderna, etc. A Bíblia descreve essas abominações com as seguintes palavras: “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Romanos 1.28-32).


Se não existe Deus e Criador, mas apenas a evolução, o homem não é responsável diante de ninguém, o que leva à degeneração radical.


O evolucionismo conduz aos atos mais abomináveis. Li, por exemplo:
Desde o início de 2007 é permitida na Grã-Bretanha a formação de embriões mistos com células humanas e de animais. Agora, os pesquisadores poderão inserir DNA humano em um óvulo de suínos ou de gado, do qual tenha sido retirado antes o código genético original”.[3]
Se não existe Deus e Criador, mas apenas a evolução, o homem não é responsável diante de ninguém, o que leva à degeneração radical. Nessa situação, toda moral será logo lançada fora, para que o barco siga seu rumo.


4. Nos tempos finais, a ira de Deus atingirá a terra a partir do céu. Com isso, chegamos aos juízos que são descritos no Apocalipse. Tudo indica que o Espírito Santo relacionou o texto de Romanos 1.18 ao Apocalipse, ou seja, aos acontecimentos dos tempos finais. Certamente não é por acaso que no Apocalipse Deus é exaltado e louvado como Criador do mesmo modo como na Epístola aos Romanos: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14.7). “Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos” (Apocalipse 9.20-21). Nesses dois versículos há duas referências à falta de arrependimento:


Os dados sobre as bolsas enchem a mídia e são o tema principal de todas as conversas.


a) Os homens não se arrependeram da falsa adoração, atrás da qual estão os demônios (v. 20). Os demônios têm por objetivo afastar os homens de Deus e oferecer-lhes alternativas, por exemplo, a adoração da matéria (evolução): Romanos 1 ensina que a ira de Deus virá sobre os homens porque eles adorarão a criatura no lugar do Criador. Na evolução, a criatura é exaltada como deus-criador. Portanto, a matéria é mais honrada que seu Criador. Por exemplo, lemos constantemente na mídia que “a evolução criou algo maravilhoso”.


Atrás disso há claras influências demoníacas. A teoria da evolução, que se tornou popular e tem aceitação praticamente geral, leva ao afastamento radical de Deus, o que, por sua vez, provoca a ira de Deus do céu. No Apocalipse, essa ira de Deus a ser derramada sobre a humanidade é descrita com maiores detalhes. Confirma-se que Deus envia esses juízos porque a matéria é considerada mais elevada que seu Criador. Por isso, os homens daquele tempo são seriamente exortados a temer a Deus e a dar-Lhe glória: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14.6-7). Em minha opinião, “...é chegada a hora do seu juízo”, não significa que o juízo se dará apenas naquele momento, mas que a afirmação se refere a todo o Apocalipse. O “evangelho eterno” anuncia a Deus como o Criador, o que pode ser lido do início ao fim da Bíblia. Tudo foi criado por Ele! Pelo fato da humanidade não o crer mais, ela será julgada e exortada a retornar a essa verdade. Os homens, porém, não estão dispostos a desmanchar sua estrutura de teorias e a dar honra a Deus, razão porque não se arrependem.
As palavras “...das obras das suas mãos”, referem-se ao materialismo, relacionadas com ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau. Todas essas são coisas que Deus criou, mas os homens as utilizam mal, com objetivos egoístas, para se engrandecerem e para adorá-las.
Aplicando essas afirmações ao nosso tempo, elas significam que o homem confia mais em segurança passageira do que em Jesus Cristo e Sua Palavra infalível, ou seja, nas promessas de Deus. Quando o homem transforma seguranças terrenas em sua base de confiança e se apóia nelas, ele as transforma em seu deus. O materialismo transformou-se em “deus” no nosso mundo e muitos não conseguem controlar essa situação em suas vidas. Mesmo pessoas renascidas ainda podem ser gananciosas ou avarentas, razão porque a Epístola aos Colossenses exorta a deixar essa idolatria: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3.5).


Qual é a situação atual? As empresas de seguros e os bancos registram um crescimento imenso. Imóveis e bens dominam a sociedade, os dados sobre as bolsas enchem a mídia e são o tema principal de todas as conversas. O luxo torna-se o fator mais importante da vida. A exigência do momento é viver e trabalhar para obter lucro.
O Diabo quis até induzir Jesus, o Filho do Deus vivo, a colocar os valores materiais acima do Seu Pai celestial, para obter adoração para si mesmo: “E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua” (Lucas 4.5-7).


O dinheiro (materialismo) tem um poder terrível e pode ocupar rapidamente o lugar de Deus. Como podemos verificar se nos tornamos escravos do dinheiro? Fazendo-nos as seguintes perguntas:


Quantas vezes fico pensando em dinheiro?
Até onde vão minhas preocupações financeiras e quanto sou dominado por elas?
O que deixo de fazer e o que faço apenas para ganhar dinheiro?
Quais são minhas prioridades?
Quanto tempo invisto em bens, compras, e pesquisas de preços?
Quão fácil ou quão difícil é para mim me desfazer de bens?
Estou disposto a contrair dívidas para satisfazer rapidamente algum desejo?
O dinheiro (materialismo) tem um poder terrível e pode ocupar rapidamente o lugar de Deus.
b) Os homens não se arrependeram do seu comportamento imoral: “nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos” (Apocalipse 9.21). Isso engloba: violentações, logros, homicídios, vida desregrada, viver junto sem que se seja casado, relações sexuais antes do casamento, divórcios, homossexualismo, etc. Isso tudo tornou-se comum para a maioria das pessoas, pois passou a fazer parte da nossa cultura.


Vemos pelos juízos futuros, que serão ainda muito mais violentos do que as atuais inundações, tempestades, erupções vulcânicas, etc., que a Palavra de Deus continua plenamente válida e que Seus juízos não são orientados por normas sociais, mas pela Sua Palavra revelada. Freqüentemente os cristãos são considerados atualmente como atrasados e desatualizados. Em breve, porém, se mostrará que a Palavra de Deus, que eles pregaram e na qual creram, é extremamente moderna!


A palavra “feitiçarias” foi traduzida do grego pharmakon (fármacos). Na Antiguidade, ela era usada freqüentemente para descrever drogas usadas para alcançar experiências religiosas ou para realizar rituais e cerimônias ocultistas. Nessa categoria se enquadram também as seitas orientais, o esoterismo, a yoga, a meditação transcendental, o xamanismo e os “deuses”, como o Dalai Lama.


Hoje em dia essas coisas são praticadas, principalmente e de forma crescente nos países de tradição cristã, razão porque podemos considerar que a ira de Deus se derramará sobre eles de modo especial.
Não é de admirar que a Bíblia prediz a adoração de deuses e ídolos e suas doutrinas para os tempos finais, que influenciarão cada vez mais o comportamento da sociedade? Será que essas coisas não caberiam melhor na escuridão da Idade Média? Não, as afirmações da Palavra de Deus são muito modernas, extremamente atuais. Nas últimas décadas, nosso mundo voltou-se para uma idolatria moderna.


É notável que os princípios dessa idolatria moderna coincidiram com o tempo da retomada de Jerusalém por parte de Israel (1967). Desse modo, temos um forte sinal da aproximação do fim da era das nações (Lucas 21.24). Por isso, não é de admirar que os fenômenos dos tempos finais começaram justamente naquele tempo e avançam fortemente até hoje. A respeito, alguns dados básicos:
Em 1966 foi fundada a Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna (Hare-Krishna).
Em 1966 surgiu a primeira igreja satânica na Califórnia.
Em 1966 começou a revolução sexual.
Em 1966 foi lançada a série de TV “Enterprise”, que contribuiu para aumentar o interesse pelo encontro com extraterrenos (espíritos).
Em 1966 foi iniciada a Revolução Cultural chinesa.
Em 1967 começou a onda das drogas.
Em 1967 começou a onda ocultista.
Em 1967 espalhou-se a onda da dinâmica de grupo.
Em 1968 foi gravado o filme ocultista “O Bebê de Rosemary‘.
Em 1968 irrompeu o movimento dos hippies, relacionado com experiências de expansão da consciência, baseadas nos conhecimentos dos nativos mexicanos.
Em 1968 irromperam as manifestações estudantis, a liberdade sexual e o neomarxismo.
Em 1968 foi fundada a NARAL, entidade de luta pela legalização do aborto nos EUA.
Em 1968 ocorreu a mudança do propósito de realização de Cristo na vida para a auto-realização.
Em 1969 começou o lobby homossexual nos EUA com o “Christopher Street Day”.
Em 1969 foi iniciado o movimento feminista em Berlim.[5]


Na categoria de “feitiçarias” se enquadram também as seitas orientais, o esoterismo, a yoga, a meditação transcendental, o xamanismo.
Lemos em Apocalipse 10.5-7: “Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora, mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas”. Essa passagem pretende nos mostrar que Deus é tanto o Criador quanto o dono do mar, da terra e do céu. Apesar dos homens, em sua loucura, adorarem a matéria, não receberão ajuda dela – como era de se esperar: “e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Apocalipse 6.16-17).


Deus – no final dos tempos
Se, além do seu significado literal, aplicássemos esses dois versículos aos nossos dias, de forma espiritualizada, poderíamos comparar esses “montes e rochedos” com o ex-vice-presidente americano Al Gore, que recentemente recebeu o prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços em favor da preservação do meio ambiente:
“Paz, com a mãe-terra!”, ele exclama. “Arrependam-se!”, é a sua mensagem. Ele quer salvar a humanidade como um todo e acentua que o mundo está ameaçado de sofrer um “holocausto ecológico” e que as mudanças climáticas são “a questão moral, ética, espiritual e política mais importante de todos os tempos” para o ser humano...
Assim falam os criadores de religiões aos seus discípulos. Uma sociedade envolta no bem-estar, cansada da civilização, ouve com verdadeira voluptuosidade a mensagem da ameaça do fim do mundo... pois, conforme Gore, “as evidências de uma ‘Noite dos Cristais’ ecológica são tão claras como o barulho das vitrines quebradas em Berlim”. Seus rastros ecológicos correspondem ao tamanho das pegadas de King Kong”.[6]


Al Gore transforma as mudanças climáticas e a evolução numa nova religião.


Esse homem está transformando as mudanças climáticas e a evolução em uma nova religião, comparando-a espertamente com a Noite dos Cristais e o Holocausto. Entretanto, em meio a tudo isso, ele deixa de lado a Deus e Seu Evangelho. A respeito de Al Gore, uma revista cristã comentou:
Ele tenta extrair vantagens de um debate em que os grupos cristãos são cada vez mais apresentados como atrasados. Ele não ataca os cristãos diretamente, mas fala num só fôlego de “fundamentalistas cristãos e islâmicos”. Se crermos nos porta-vozes dos ateus, o bom senso na ação política é ameaçado principalmente pela religião. Gore utiliza esse raciocínio, não de maneira ofensiva, mas mesmo assim de modo bem claro... Tudo o que a terra precisaria, seria “a razão fria, calculista, apaixonada”. Nos debates encalorados sobre o aquecimento global, cujo manipulador e aproveitador se chama Al Gore, sente-se pouco de razão fria... Gore é um especialista no trato com a opinião pública. Ele sabe que o ponto culminante dos debates sobre religião, razão e política ainda está por vir”.[3]


Através de todos esses acontecimentos, vemos que as mudanças climáticas servem a um poder anticristão, à união das nações é à “paz”. O cristianismo é rejeitado, a razão é colocada em destaque e a evolução é elevada acima do Evangelho de Jesus Cristo. Acontece exatamente o que está predito no primeiro capítulo da Epístola aos Romanos: a conseqüência será a intervenção de Deus a partir do céu.


O que realmente necessitamos?
A grande sedução, que avança sobre nós nestes dias, consiste em se achar que os problemas deste mundo poderão ser resolvidos através de um programa humano. Mas, isso não é possível! Recordando o que dissemos no início deste artigo: não necessitamos da fé em um programa, mas precisamos crer numa Pessoa, cujo nome é Jesus Cristo. A Epístola aos Hebreus testemunha a respeito dEle: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hebreus 1.3). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br/)


Notas:
de “Leben ist Mehr”, 2008, CLV.
‑Die Welt, 6/11/2007, p. 4, na rubrica “Deutschland”.
factum, Nº 7/2007.
de “Leben ist Mehr”, 2008, CLV.
‑de “Die Bibel beleuchtet die Hintergründe des Terrorismus”, A. Seibel, Bibelbundverlag Berlim.
Die Weltwoche, Nº 42/2007.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2008.