segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Fim dos tempos ...


Século 21: Liberdade sob Controle


Não adianta fugir.
Em qualquer lugar que você for o inimigo lhe acompanhará.
Não atenda ao telefone, ele está grampeado.
Não ligue a televisão, ela fará você se render.
Não fuja de carro, está controlado por radar.
Não tente se esconder, o chip subcutâneo já informou seu paradeiro.
Não grite por socorro, nenhum de seus vizinhos ouviria os protestos.
Não adianta recorrer à fé, a sua é contrária à lei do país.
Nada mais resta, a não ser entregar-se à liberdade vigiada do século XXI.
Filme de terror?
Não. Apenas cenas que explicitam uma realidade não muito distante.

Homens de poder julgam-se aptos para fazer o que o próprio Deus não faz: controlar a liberdade.
Em seu livro Liberdade Vigiada, o jornalista Ruben Dargã Holdorf aponta algumas das "criaturas" - como assim cognomina -, que, com dilatados olhos ditatoriais, manipulam e perseguem a vida das massas.

Líderes religiosos, meios de comunicação e o próprio governo são exemplos destes "seres" que vigiam cada passo da humanidade.

Não adianta fugir.
Eles estão por toda parte.

Holdorf cita casos de censura que, em plena era da democracia, são indiscutivelmente ridículos.
"Se o direito à livre iniciativa, à exposição de idéias, à liberdade de consciência e expressão se trata com apreensão, tortura e morte, a censura se combate com perseverança", atesta o autor.

Não há dúvida, o livre pensamento está sob controle.

Embora muitos digam ser conversa fiada, Holdorf comprova a instalação de um chip subcutâneo nos humanos.
Parece coisa de Hollywood, mas essa nova maneira de vigiar a liberdade individual já foi testada em funcionários de empresas norte-americanas.
Implantado na mão, ele conterá todas as informações do indivíduo, inclusive a conta bancária - que deve interessar bastante.
"Imaginam os ianques - outra espécime de criaturas - que a criminalidade diminuirá gradativamente, face à inibição de estarem cientes de que são vigiadas constantemente", expõe Holdorf.
"Entretanto, por trás disso, os interesses em controlar a população superam o desejo de aperfeiçoamento tecnológico e rapidez nas comunicações", conclui.

Há algum tempo, a revista Sunday publicou um artigo no qual falava explicitamente em severas penas àqueles que não se enquadrassem ao novo sistema do chip no país.
Falou inclusive em pena de morte aos "pecadores" que transgredissem essa lei.

É, a privacidade está sob controle.

Falando em pecadores, a violação da liberdade religiosa, tão comum na Idade Média e ditadura, explode cada vez mais alto ante os ouvidos moucos da multidão.

Não se ouvem histórias de repressão de crença porque há quem esconda os fatos.
O avanço do movimento New Age, por exemplo, representa o futuro agrupamento do planeta sob os mesmos ideais de "paz e tolerância".

Pode parecer sensato, mas as "criaturas" tentarão unificar a cultura, política, economia e inclusive a religião, crendo que assim os problemas da "raça caída" serão sanados.

Minorias religiosas que não concordarem com os objetivos deste movimento mundial, apoiado pela ONU, por sinal, serão "tolerantemente" exterminados.

Insisto.

Pode parecer ficção, mas a realidade mostra-se utópica àqueles que nunca a enxergaram.

Seqüentes acordos entre o Vaticano e o "país da liberdade" apontam para o fim do alvedrio religioso.
A lei dominical, que não custa a ser aprovada, obriga todos os terráqueos a adorarem um determinado deus no domingo.
O autor diz que os outros países do planeta, sob propostas de apoio tecnológico e ameaças de retaliação, adotarão as medidas. "Hereges", "pertubadores da paz social", ou como queiram chamar, pagarão o preço.

Só fica difícil entender quem são os verdadeiros hereges da História. Também não precisa ir muito longe para ouvir propostas de unificação entre Igreja e Estado.
Holdorf lembra que, em 1998, Fernando Henrique Cardoso trouxe ao público o desejo de ver o brasileiro unido em "uma só fé".

Basta pensar um pouco e perceber o perigo que permeia a afirmativa do presidente ateu.
"Quando política e religião se unem, a liberdade de consciência é tolhida.

A História está repleta de exemplos.
Muitos foram os que pagaram com suas vidas o direito de decidir o próprio destino", explica Holdorf.

O livre-arbítrio religioso está sob controle.
Desenvolvendo-se não só nesta temática,

Liberdade Vigiada aborda jornalismo,
educação, política, economia,
dentre outras áreas, proporcionando,
em análise crítica, uma releitura do mundo atual.

A liberdade, contudo, principal enfoque da obra, permite maior compreensão de acontecimentos internacionais e nacionais, muitas vezes despercebidos.
O autor, em pequenos toques da atualidade, revela ameaça iminente.

Percebe-se que as "criaturas" subjugaram o próprio Criador.
O homem decidiu vigiar o livre-arbítrio doado no início do mundo.

Mas não entre em pânico.

Já está tudo sob controle.

Por Daniel Liidtke(Colaboração da amiga Paula Cruz, Manaus AM)

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