sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mãe é mãe - Não quero nunca perder a minha...Senhor



O mundo não é maternal



É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.



Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade.



Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.

O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome.

Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos.



O mundo quer defender o seu, não o nosso.

O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.

Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos.

O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito.



Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.



O mundo nos olha superficialmente.

Não consegue enxergar através.

Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento.

O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio,como se fôssemos objetos de decoração do planeta.

O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.

O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades.

O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui.

O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir.

O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego.



Para o mundo, quem menos corre, voa.

Quem não se comunica se trumbica.

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.



O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas.

Mãe é de outro mundo.

É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial,metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção.



Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.



Mãe é de graça.



Autora: Martha Medeiros



"Amor de Mãe é o amor que nos ensina levemente como é o amor de Deus por nós, intenso, pleno e misericordioso, faz-nos entender todo Seu cuidado e zelo pelas nossas vidas, por isso digo quem tem um verdadeiro Deus não faz tudo o que quer, pois um Deus de amor como uma mãe não vai apoiar coisa errada e destrutiva nunca.

Mas Ele como uma mãe amorosa, nos ensina o caminho que devemos andar, e também prega abertamente contra o Mundo que não nos apóia mas suga e denigre assim que julgar-nos impróprios para seus deleites."



Dedico com amor ao meu Deus e a minha mãe que sempre ensinaram-me a me amar e não ser ludibriada , enganada e seduzida por este mundo, que no fim da vida só quer me enterrar:



1Jo 2:15 Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;

1Jo 2:16 porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.

1Jo 2:17 Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.

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